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Chamaremos de informações ou ideias sugestivas aquelas que, segundo a capacidade intelectual de analise e julgamento do individuo, apresentam-se em primeira impressão com altíssimo teor de razoabilidade. Sem uma analise profunda e detalhada, estas informações ou ideias são extremamente persuasivas. Mas que após uma analise profunda e detalhada podem não ser mais tão razoáveis quanto na primeira impressão.
Por outro lado informações e ideias não sugestivas são aquelas mais abstratas, e que necessariamente precisam de uma analise profunda e detalhada para avaliação de razoabilidade.
O ser humano possui a tendência natural de aceitar, sem grandes resistências, informações e ideias sugestíveis a sua percepção intelectual e ou sensorial do que aquelas que exigem um nível maior de abstração. Na ausência de um termo mais adequado, chamaremos de sugestibilidade ou sugestividade o grau qualitativo de persuasão com o qual uma informação ou ideia se apresenta para um determinado individuo. A sugestividade ou grau de persuasão de uma informação ou ideia depende principalmente da forma como a mesma é apresentada ao individuo, quer por observação do mundo físico, quer por argumentação de terceiros.
Por exemplo, sem observações e analises com grau relativamente alto de abstração, é muito mais fácil conceber a ideia de que o sol gira em torno da terra do que o contrário. Assim como é muito mais fácil conceber a ideia de que a terra é plana do que conceber que esta possui um formato razoavelmente esférico.
A capacidade intelectual de analise e julgamento de cada indivíduo vai sendo treinada, condicionada, redefinida, refinada, e polarizada ao longo de sua vida de acordo com suas experiências pessoais e principalmente de acordo com as ferramentas de analise que este indivíduo aprendeu ou se acostumou a utilizar ao longo de seus anos.
Chamo aqui de “ferramenta de analise” qualquer método que envolva raciocínio mental, complexo ou não, que um indivíduo qualquer utilize para julgar a razoabilidade de uma informação ou ideia.
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É muito comum julgarmos as informações segundo aquilo que fomos ensinados e simplesmente passamos a aceitar ou acreditar, sem nunca termos tido a curiosidade de verificar experimentalmente tal informação.
De forma inconsciente ou não, quando adotamos uma informação como razoável, esta se torna naturalmente um PRESSUPOSTO para analises e julgamentos futuros de questões que tenham qualquer relação com esta informação. PRESSUPOSTOS são hipóteses ou suposições tomadas ou aceitas como verdadeiras com ou sem prova.
Fora do universo lógico IDEAL onde os limites para inferir que algo é VERDADEIRO ou FALSO são muito bem definidos, como no caso de afirmar que três unidades somadas a outras sete unidades resulta em dez unidades, o ser humano não tem capacidade, como ser vivente dentro do reino físico, de demonstrar uma afirmação com certeza absoluta para outro ser humano. Isto por conta de falta de Onisciência de ambos.
Portanto fora deste universo lógico ideal da mente humana, a investigação experimental “detalhada e minuciosa” é a única forma racional que o ser humano possui de validar as informações, ideias, teorias e modelos matemáticos concebidos e ou sugeridos pela mente humana, para explicar o mundo físico ou qualquer coisa que aconteça neste.
Todavia, os métodos investigação experimental, geralmente possuem um grau razoavelmente elevado de abstração, criando desta forma uma barreira gigantesca para a maioria das pessoas. Restando desta forma a opção mais simples de todas, aceitar ou não tal informação ou ideia.
Desta forma o individuo se acostuma a aceitar as informações ou ideias mais sugestivas aquilo que sua mente é capaz de julgar, e nunca se dará ao trabalho de validar ao menos para si tal informação ou ideia. Um exemplo disso é o fato de a maioria de nós simplesmente aceitar a informação de que A TERRA É REDONDA, e repetir esta informação com um simples mantra, e nunca nos darmos ao trabalho de validar experimentalmente tal informação.
A concepção da informação de que a terra é redonda requer a percepção de informações do reino físico que sugiram isto. Um exemplo de tal informação seria a observação de que ao se afastarem da costa, os navios começam a desaparecer no horizonte de baixo para cima, ou seja, primeiramente o casco e por ultimo o mastro. Outro exemplo de tal informação é conhecendo-se a distância latitudinal entre dois lugares diferentes no mesmo hemisfério da superfície da terra, verificar numa determinada época do ano, num determinado horário do dia, a diferença do ângulo da sobra, produzida pelo sol, de um determinado objeto e usar geometria para calcular a circunferência da terra, como fez Eratóstenes no século 3 a.C.
A nossa percepção do mundo físico é a principal fonte de inspiração para as ideias e teorias criadas pela mente humana. Podemos dizer que a percepção é a porta de entrada das informações do reino físico para a mente humana.
Partindo-se sempre do PRESSUPOSTO que as leis físicas básica da natureza permanecerão inalteradas.
Mesmo nos meios mais científicos mais especializados as etapas básicas de trabalho são as seguintes:
1) percepção de uma informação sugestiva que produz uma ideia;
2) analise e julgamento da razoabilidade de tal ideia produzindo um modelo teórico;
3) verificação experimental para validação de tal modelo e ideia;
A concepção de um modelo teórico em si, implica que o cientista acredita na razoabilidade de uma determinada ideia ou teoria, que lhe foi sugerida por uma dada informação percebida no reino físico. Mas ao menos que este cientista verifique tal modelo teórico experimentalmente, não tem outra opção a não ser crer que o mesmo é razoável.
As duas primeiras etapas são trabalhadas diariamente nas escolas e universidades. Mas a maioria esmagadora dos estudantes nunca se dará ao trabalho de realmente validar experimentalmente aquilo que lhes foi ensinado. Até porque a maioria dos aparatos experimentais necessários para validação da maioria dos modelos teóricos, ensinados nas academias, são complexos, caros, e inacessíveis à maioria dos estudantes. Desta forma só resta à maioria crer na razoabilidade sugerida por tais modelos.
E simplesmente aceitando a razoabilidade sugerida por tais modelos podemos realizar projetos de engenharia fantásticos. E se estes projetos forem executados fisicamente dentro das margens de erro previstas no modelo, então funcionarão de forma adequada, a menos que a leis físicas da natureza mudem sem aviso prévio.
Um grande paradoxo para a razão humana é que nenhuma verificação experimental produz resultados 100% exatos e inquestionáveis, como nos modelos matemáticos teóricos. Isto força a ciência racional a depender de ferramentas estatísticas para avaliação de resultados experimentais. E mais uma vez não temos outro opção a não ser simplesmente ACREDITAR, ou não, em informação sugestiva como médias e desvios padrões.
Mas o pior de tudo é que nunca seremos capazes de afirmar que da próxima vez que um experimento for realizado este produzirá um resultado ao menos próximo do previsto dentro do modelo teórico, mesmo com todos os cuidados necessários para minimizar as chances de falhas. Isto porque dependemos, no mínimo, que as chamadas leis físicas da natureza permaneçam inalteradas, mas também não somos capazes de afirmar que as mesmas permanecerão como tal. Então mais uma vez temos que acreditar que as leis físicas da natureza permanecerão como acreditamos que estão durante todo o processo experimental.
Os modelos teóricos das leis físicas da natureza levam em consideração os efeitos que percebemos e ou que somos capazes de mensurar com equipamentos específicos.
Chamaremos de informações ou ideias sugestivas aquelas que, segundo a capacidade intelectual de analise e julgamento do individuo, apresentam-se em primeira impressão com altíssimo teor de razoabilidade. Sem uma analise profunda e detalhada, estas informações ou ideias são extremamente persuasivas. Mas que após uma analise profunda e detalhada podem não ser mais tão razoáveis quanto na primeira impressão.
Por outro lado informações e ideias não sugestivas são aquelas mais abstratas, e que necessariamente precisam de uma analise profunda e detalhada para avaliação de razoabilidade.
O ser humano possui a tendência natural de aceitar, sem grandes resistências, informações e ideias sugestíveis a sua percepção intelectual e ou sensorial do que aquelas que exigem um nível maior de abstração. Na ausência de um termo mais adequado, chamaremos de sugestibilidade ou sugestividade o grau qualitativo de persuasão com o qual uma informação ou ideia se apresenta para um determinado individuo. A sugestividade ou grau de persuasão de uma informação ou ideia depende principalmente da forma como a mesma é apresentada ao individuo, quer por observação do mundo físico, quer por argumentação de terceiros.
Por exemplo, sem observações e analises com grau relativamente alto de abstração, é muito mais fácil conceber a ideia de que o sol gira em torno da terra do que o contrário. Assim como é muito mais fácil conceber a ideia de que a terra é plana do que conceber que esta possui um formato razoavelmente esférico.
A capacidade intelectual de analise e julgamento de cada indivíduo vai sendo treinada, condicionada, redefinida, refinada, e polarizada ao longo de sua vida de acordo com suas experiências pessoais e principalmente de acordo com as ferramentas de analise que este indivíduo aprendeu ou se acostumou a utilizar ao longo de seus anos.
Chamo aqui de “ferramenta de analise” qualquer método que envolva raciocínio mental, complexo ou não, que um indivíduo qualquer utilize para julgar a razoabilidade de uma informação ou ideia.
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É muito comum julgarmos as informações segundo aquilo que fomos ensinados e simplesmente passamos a aceitar ou acreditar, sem nunca termos tido a curiosidade de verificar experimentalmente tal informação.
De forma inconsciente ou não, quando adotamos uma informação como razoável, esta se torna naturalmente um PRESSUPOSTO para analises e julgamentos futuros de questões que tenham qualquer relação com esta informação. PRESSUPOSTOS são hipóteses ou suposições tomadas ou aceitas como verdadeiras com ou sem prova.
Fora do universo lógico IDEAL onde os limites para inferir que algo é VERDADEIRO ou FALSO são muito bem definidos, como no caso de afirmar que três unidades somadas a outras sete unidades resulta em dez unidades, o ser humano não tem capacidade, como ser vivente dentro do reino físico, de demonstrar uma afirmação com certeza absoluta para outro ser humano. Isto por conta de falta de Onisciência de ambos.
Portanto fora deste universo lógico ideal da mente humana, a investigação experimental “detalhada e minuciosa” é a única forma racional que o ser humano possui de validar as informações, ideias, teorias e modelos matemáticos concebidos e ou sugeridos pela mente humana, para explicar o mundo físico ou qualquer coisa que aconteça neste.
Todavia, os métodos investigação experimental, geralmente possuem um grau razoavelmente elevado de abstração, criando desta forma uma barreira gigantesca para a maioria das pessoas. Restando desta forma a opção mais simples de todas, aceitar ou não tal informação ou ideia.
Desta forma o individuo se acostuma a aceitar as informações ou ideias mais sugestivas aquilo que sua mente é capaz de julgar, e nunca se dará ao trabalho de validar ao menos para si tal informação ou ideia. Um exemplo disso é o fato de a maioria de nós simplesmente aceitar a informação de que A TERRA É REDONDA, e repetir esta informação com um simples mantra, e nunca nos darmos ao trabalho de validar experimentalmente tal informação.
A concepção da informação de que a terra é redonda requer a percepção de informações do reino físico que sugiram isto. Um exemplo de tal informação seria a observação de que ao se afastarem da costa, os navios começam a desaparecer no horizonte de baixo para cima, ou seja, primeiramente o casco e por ultimo o mastro. Outro exemplo de tal informação é conhecendo-se a distância latitudinal entre dois lugares diferentes no mesmo hemisfério da superfície da terra, verificar numa determinada época do ano, num determinado horário do dia, a diferença do ângulo da sobra, produzida pelo sol, de um determinado objeto e usar geometria para calcular a circunferência da terra, como fez Eratóstenes no século 3 a.C.
A nossa percepção do mundo físico é a principal fonte de inspiração para as ideias e teorias criadas pela mente humana. Podemos dizer que a percepção é a porta de entrada das informações do reino físico para a mente humana.
Partindo-se sempre do PRESSUPOSTO que as leis físicas básica da natureza permanecerão inalteradas.
Mesmo nos meios mais científicos mais especializados as etapas básicas de trabalho são as seguintes:
1) percepção de uma informação sugestiva que produz uma ideia;
2) analise e julgamento da razoabilidade de tal ideia produzindo um modelo teórico;
3) verificação experimental para validação de tal modelo e ideia;
A concepção de um modelo teórico em si, implica que o cientista acredita na razoabilidade de uma determinada ideia ou teoria, que lhe foi sugerida por uma dada informação percebida no reino físico. Mas ao menos que este cientista verifique tal modelo teórico experimentalmente, não tem outra opção a não ser crer que o mesmo é razoável.
As duas primeiras etapas são trabalhadas diariamente nas escolas e universidades. Mas a maioria esmagadora dos estudantes nunca se dará ao trabalho de realmente validar experimentalmente aquilo que lhes foi ensinado. Até porque a maioria dos aparatos experimentais necessários para validação da maioria dos modelos teóricos, ensinados nas academias, são complexos, caros, e inacessíveis à maioria dos estudantes. Desta forma só resta à maioria crer na razoabilidade sugerida por tais modelos.
E simplesmente aceitando a razoabilidade sugerida por tais modelos podemos realizar projetos de engenharia fantásticos. E se estes projetos forem executados fisicamente dentro das margens de erro previstas no modelo, então funcionarão de forma adequada, a menos que a leis físicas da natureza mudem sem aviso prévio.
Um grande paradoxo para a razão humana é que nenhuma verificação experimental produz resultados 100% exatos e inquestionáveis, como nos modelos matemáticos teóricos. Isto força a ciência racional a depender de ferramentas estatísticas para avaliação de resultados experimentais. E mais uma vez não temos outro opção a não ser simplesmente ACREDITAR, ou não, em informação sugestiva como médias e desvios padrões.
Mas o pior de tudo é que nunca seremos capazes de afirmar que da próxima vez que um experimento for realizado este produzirá um resultado ao menos próximo do previsto dentro do modelo teórico, mesmo com todos os cuidados necessários para minimizar as chances de falhas. Isto porque dependemos, no mínimo, que as chamadas leis físicas da natureza permaneçam inalteradas, mas também não somos capazes de afirmar que as mesmas permanecerão como tal. Então mais uma vez temos que acreditar que as leis físicas da natureza permanecerão como acreditamos que estão durante todo o processo experimental.
Os modelos teóricos das leis físicas da natureza levam em consideração os efeitos que percebemos e ou que somos capazes de mensurar com equipamentos específicos.
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